Sabe aquela voz super simpática e irritante que ouvimos quando ligamos para uma central de atendimento? Ela faz uma triagem do que queremos. Isso antes era feito por uma pessoa.
Você pode não estar se dando conta, mas a inteligência artificial não é algo de um futuro distante e nem exclusivo dos países desenvolvidos. Já chegou aqui e vem ganhando espaço aos poucos; com isso algumas pessoas já começaram a perder os seus empregos.
Nos próximos anos esse cenário tende a piorar.
Um estudo da Universidade de Oxford, aponta que aproximadamente 47% dos empregos tendem a desaparecer nos próximos 20 anos.
Você está preparado?
Como o seu filho tem sido preparado?
Sessenta e cinco por cento das crianças que estão no ensino médio hoje, vão trabalhar em um emprego que ainda não existe.
Em um futuro próximo os robôs farão muitas coisas que hoje as pessoas penam para aprender.
Como estabelecer alguma vantagem nessa competição que parece feita para ser perdida por nós?
Desenvolvendo algo que os robôs não podem. Empatia, solidariedade, autocontrole, relacionamento...
Sabe as habilidades socioemocionais propostas pelo BNCC (Base Nacional Comum Curricular) para implementação nas nossas escolas? Esse é um começo.
O profissional do futuro terá que saber como pensar, e não mais o que pensar.
Terá de ser um eterno aprendiz, no sentido prático, além da frase de status de Whatsapp.
Em uma discussão recente sobre um artigo publicado na Época Negócios sobre esse assunto, algumas pessoas se expressaram indignadas a respeito do aprendizado contínuo. Disseram que o salário tem que acompanhar o esforço por tal aprendizado.
Já parou pra pensar que as grandes mentes não cansavam de olhar para dentro de si, buscando a evolução como pessoas, mas também olhavam incessantemente para fora, buscando melhorias das quais usufruímos até hoje?
Eram mestres aprendizes. E faziam isso de graça.
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